domingo, 15 de novembro de 2009

OFICINA 9 – UNIDADES 17 E 18 – TP 5 – ESTILO, COERÊNCIA E COESÃO

PARTE III

“É a partir dos conhecimentos que temos que vamos construir um modelo de mundo representado em cada texto – é o mundo textual. Tal mundo, é claro, nunca vai ser uma cópia fiel do mundo real, já que o produtor do texto recria o mundo sob uma ótica ou ponto de vista, dependendo de seus objetivos, crenças, convicções e propósitos.”
Koch, I. & Travaglia, L.C. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 1990. p. 63

Título da campanha: alusão a uma empresa brasileira (cores da bandeira nacional)

FURNAS – UMA EMPRESA CADA VEZ MAIS VERDE, AMARELO, AZUL E BRANCO.

Leitor – deve relacionar Furnas como uma companhia hidrelétrica mineira e brasileira

Os títulos costumam funcionar como um “chamariz” para o leitor; como se o autor quisesse provocar no(s) leitor(es) um desejo, ou uma necessidade, pela informação que está prestes a dar. Especialmente em textos de natureza argumentativa, como em reportagens, artigos científicos, etc, essa “provocação” pelo tema já conduz a uma certa construção de coerência.

A coerência de um texto não depende apenas da realidade das coisas e do mundo; coerência é uma característica que pode ser construída também na imaginação,nas possibilidades de “recriar”, por meio de imagens, um princípio de interpretabilidade, um fio condutor para a leitura e a interpretação do texto.

Imagens – tecnologia, agricultura, estudante, natureza :

Reflete uma empresa que se preocupa com a conservação ambiental, política ambiental voltada ao desenvolvimento sustentável

Vocabulário utilizado:
Meio ambiente- política ambiental – desenvolvimento sustentável – tecnologia- práticas ambientais e sociais – cidadania

Torna-se importante o equilíbrio entre as informações que já são de conhecimento prévio do leitor e as informações novas que o texto pretende trazer. Outro fator importante é a contextualização de informações, pois pela contextualização é possível perceber como as informações podem ser interpretadas na construção
da coerência. Em suma, é pela coerência textual que se vê – e se faz – a diferença entre um mero amontoado de palavras e um texto.

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